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Dicas
«Fernando de Noronha
«Dicas Noronha
Abaixo, em ordem alfab�tica, algumas palavras �teis para aqueles que est�o preparando a viagem a Noronha:
Aves - Atob�s, viuvinhas, fragatas, rabos-de-junco e mumbebos est�o entre as aves marinhas avistadas em Fernando de Noronha. Mas nem todos os p�ssaros do arquip�lago s�o nativos. As gar�as n�o s�o nativas e t�m sido exterminadas por amea�ar o eq�il�brio ecol�gico.
Animais marinhos - O golfinho rotador, natural do arquip�lago, faz pirueta no ar quando salta. � visto �s centenas na �rea do Parque Nacional Marinho. Esses mam�feros vivem 20 anos e, adultos, medem 2 metros e pesam 90 kg. J� as tartarugas-verdes, que desovam de dezembro a junho, e as tartarugas-de-pente, comuns por l�, s�o protegidas pelo projeto Tamar (www.tamar.org.br). Outras esp�cies marinhas, como o caranguejo guaj� e as lagostas, s�o protegidas e t�m captura limitada.
Boldr� - Nome da praia onde j� funcionou o �nico hotel da ilha, o hoje desativado hotel Esmeralda, Boldr� tamb�m foi sede de uma esta��o de monitoramento de sat�lites instalada, em 1957, no governo JK, por militares norte-americanos. Adiante, um mirante deixa entrever a praia, com boas ondas para o surfe. Ali, h� uma esta��o de dessaliniza��o de �gua do mar.
BR-363 - Segunda menor estrada federal do pa�s, a "BR" de Noronha, tem 7,2 km de extens�o e foi repavimentada no governo FHC.
Cacimba - Nome diminuto da Cacimba do Padre, essa praia piscosa � procurada por surfistas e emoldurada, � esquerda, pelos Dois Irm�os.
Cachorro - nome de praia ao p�s da Vila dos Rem�dios e de um bar-pizzaria-forr�. A praia herdou o nome de uma est�tua de bronze em forma de cara de c�o que adornava a bica que, at� hoje, fornece �gua fresca na beira da praia. A prop�sito: os vira-latas, que abundam nas ruelas da ilha, t�m sido castrados.
Dois Irm�os - Morros quase iguais entre a Cacimba do Padre e a ba�a dos Porcos; invasores franceses, que chamaram o arquip�lago de ilha dos Golfinhos, batizaram o local em alus�o a um par de seios.
Ecossistema - Exuberante mas fr�gil, a natureza do arquip�lago, ao longo de cinco s�culos, vivenciou a introdu��o de animais (caso do lagarto tej�-a�u) e de plantas (como a trepadeira jitirana) que logo infestaram o ambiente. Antiga sede de pres�dio, a ilha foi desmatada para dificultar fuga de presos.
Esportes - Destino que re�ne natureza subaqu�tica, ondas e at� uma cal�ada para caminhadas, Noronha tem tr�s operadoras de mergulhos -Atlantis (www.atlantisnoronha.com.br), Noronha Divers (www.noronhadivers.com.br) e �guas Claras (www.aguasclaras-fn.com.br)-, in�meros locais para mergulho aut�nomo e at� inventa esportes, caso do planasub, um snorkel com mergulhador puxado.
Fern�n de Loronha, dito Fernando de Noronha - Foi o donat�rio da capitania heredit�ria e, apesar de nunca ter ali posto os p�s, legou seu nome ao arquip�lago. Crist�o-novo, foi um financiador do projeto lusitano de expans�o ultramarina, pagando a expedi��o exploradora em 1503 e, assim, obtendo os direitos sobre a capitania heredit�ria em 1504 do rei dom Manuel, o Venturoso.
Fortes - O principal fica no alto da Vila dos Rem�dios, foi constru�do em 1732 e foi pris�o e quartel; outras 11 fortifica��es, hoje em ru�nas, j� guardaram as ilhas.
Geologia - As 21 ilhas vulc�nicas do arquip�lago somam 21 km2, foram originadas h� 12 milh�es de anos e s�o o topo de uma cordilheira submarina cuja base est� a 1.200 km de profundidade. �nica habit�vel, a ilha principal tamb�m se chama Fernando de Noronha.
Geografia - No Atl�ntico Sul, Fernando de Noronha dista 345 km de Natal e 561 km de Recife. Pertence, desde a Constituinte de 1982, ao Estado de Pernambuco. Antes, foi territ�rio federal, administrado pelas For�as Armadas.
Hist�ria - Oficialmente descoberto em 10 de agosto de 1503 por Am�rico Vesp�cio, integrante da expedi��o exploradora da costa brasileira capitaneada por Gon�alo Coelho, o arquip�lago j� era conhecido dos navegadores pioneiros. As ilhas constam de mapas como o do espanhol Juan de la Cosa (c.1500) e o do italiano Alberto Cantino (c.1502 ou 1504) -neste, � a ilha da Quaresma.
Hor�rio - Uma hora a menos que Recife. Aten��o: o arquip�lago tem agora o mesmo hor�rio de S�o Paulo, pois Recife n�o adotou o hor�rio de ver�o.
Ilhas secund�rias - Denomina��o das mais de 20 ilhas que cercam a principal. A nordeste, a segunda maior, Sela Ginete, alude a uma sela de eq�ita��o e � cercada por outras -Rata, Rasa, Meio, Lucena etc. A norte, est�o a ilha do Morro de Fora da Concei��o e as ilhas Dois Irm�os. Na face sul, ficam Viuvinha, Morro do Le�o, Cabeluda, Chap�u do Sueste, 30 R�is, dos Ovos e do Frade etc.
Invasores - Os holandeses tomaram o arquip�lago em 1629 e ali ficaram por 25 anos; os franceses, que ocuparam a ilha por um ano em 1736, l� estiveram in�meras vezes, chamando-a de ilha dos Golfinhos.
Juscelino Kubitschek (1902-1976) - Presidente de 1956 a 1961, esteve em Noronha em 1957. Aparece em foto usando terno de casimira e chap�u negro, festejado pelos ilh�us. Foi em seu governo que os norte-americanos instalaram uma base ali. Juan de la Cosa - Cart�grafo espanhol, incluiu em seu mapa, de c.1500, o arquip�lago, chamando-o de ilha de S�o Jo�o do Planisf�rio.
Esteve na viagem de Colombo � Am�rica, em 1492, e seu mapa-m�ndi, de tra�os medievais, retrata as costas do Brasil logo ap�s o descobrimento e mostra contornos da �frica e da �sia, sem delinear o Cabo da Boa Esperan�a, dobrado pioneiramente por Vasco da Gama.
O original est� no museu Naval de Madri e foi descoberto em Paris, em 1832, numa loja de quinquilharias, pelo bar�o de Walckener.
Lixo - Maior problema local, o lixo � separado perto do aeroporto; dejetos recicl�veis voltam ao continente; o biodegrad�vel � trabalhado na ilha.
Mapa - O cart�grafo e espi�o italiano Alberto Cantino fez um dos mapas mais antigos em que Noronha aparece, de 1502. Mas � a pr�pria descoberta do mapa, em 1859, que faz a del�cia dos colecionadores. Foi encontrado em 1859, em M�dena, por Giuseppe Boni, diretor da biblioteca Estense, ao comprar salsichas. Colado com outros mapas na parede de uma mercearia, foi feito com dados estrat�gicos do governo portugu�s.
Miguel Arraes (1916-2005) - Pol�tico pernambucano, duas vezes governador de seu Estado, curiosamente foi prisioneiro pol�tico em Fernando de Noronha ap�s 1964. Mergulhador - Jacques Yves-Cousteau (1910-1997), o ocean�grafo franc�s que aperfei�oou o mergulho, produziu seriado televisivo sobre os oceanos e dirigiu o Instituto Oceanogr�fico de M�naco. Foi a Fernando de Noronha a bordo do Calypso nos anos 1960.
Morro do Pico - Principal eleva��o, com 321 m de altura, esse morro foi desenhado pelo artista pl�stico franc�s Debret, em 1816.
Naufr�gio - Pr�digo em afundamentos, o arquip�lago tem um naufr�gio que � especialmente visitado: o da corveta, a 62 m, na enseada do Port�o. Na Atlantis Divers, Patrick Muller, experiente mergulhador franc�s radicado no Brasil, coordena opera��o que desce �s profundezas usando misturas gasosas como trimix e nitrox.
Naturalista - A bordo do Beagle, o cientista ingl�s Charles Darwin foi ao arquip�lago em fevereiro de 1832, coletando material para sua teoria da evolu��o das esp�cies.
Navegadores - O italiano Am�rico Vesp�cio -vers�o aportuguesada de Amerigo Vespucci (1454-1512)- deu seu nome ao continente. E esteve em Noronha em 1503, onde teria exclamado "O para�so � aqui!" ao batizar esse arquip�lago oce�nico de ilha da Quaresma. Sugeriu que a Am�rica era um continente, e n�o parte da �sia, como imaginava Colombo. H� quem afirme que foi o portugu�s Gaspar de Lemos, em 1500, o primeiro navegador europeu a avistar as ilhas, quando voltava a Portugal levando a carta de Pero Vaz de Caminha.
Ondas - H� mais ondula��es no mar de Fora, mas � no mar de Dentro que elas quebram mais tubulares. Noronha � varrida pelos ventos al�seos de nordeste. A praia da Cacimba do Padre � sede de campeonatos de surfe.
Parnamar - Sigla de Parque Nacional Marinho, uma �rea de 112,7 km2 de territ�rio submarino protegido, desde 1988, por decreto-lei. Com imenso potencial gen�tico e de esp�cies end�micas, o parque � �rea de procria��o do golfinho rotador.
Ponta da Sapata - Pedregoso, no extremo oeste do arquip�lago, o local � um dos �nicos a manter vegeta��o original. Chegando de barco, mergulhadores experientes descem � sua caverna subaqu�tica, onde h� arraias-manteiga gigantes.
Pres�dio - Noronha recebeu prisioneiros pol�ticos e presos comuns. Fotos de 1938, ano em que chegaram os presos da Intentona Comunista, ocorrida em 1935, mostram a Vila dos Rem�dios mais edificada, com pr�dios da col�nia correcional ao lado de outros ligados aos poderes administrativo e eclesial. Os primeiros presos na ilha teriam sido os ciganos, em 1739. Em 1890, foi a vez de capoeiristas, tidos como "indesejados."
Quaresma - Nome que teria sido dado �s ilhas por Am�rico Vesp�cio, um dos respons�veis pela expedi��o exploradora de Gon�alo Coelho, em 1503; Fern�n de Loronha patrocinou a viagem que constatou que a ilha principal teria cerca de 15 km de comprimento e 3,5 km de largura.
Raias - Muito comuns em Noronha, as raias (ou arraias) t�m caracter�sticas diversas. As raias-chita, cobertas de pintas, nadam em grupo como se estivessem voando.
Sancho - Considerada uma das praias mais belas do pa�s, acess�vel por tr�s lances �ngremes de escada, � guarnecida por uma fal�sia de mais de 50 m de altura. Como n�o h� barracas, conv�m levar �gua. Segunda Guerra (1939-1945) -Em 1942, o arquip�lago deixou de pertencer a Pernambuco, passou a ser administrado pelo Ex�rcito Brasileiro e se tornou um Territ�rio Federal. Ent�o, os EUA constru�ram o aeroporto, que serviu de base para os aliados nas campanhas da It�lia e da �frica. Os norte-americanos instalaram esta��o para observa��o de teleguiados, modernizada em 1957, no governo JK. Sapata - Fal�sia rochosa com uma fenda, marca o sul da ilha. Ali, h� um farol e uma caverna submarina, procurada por mergulhadores.
Taxa de perman�ncia - Cobrada em fun��o do n�mero de dias que o turista fica na ilha, custa R$ 34,48/dia.
Pode ser paga com cart�o de cr�dito no aeroporto ou antes pelo site www.fernandodenoronha.pe.gov.br/ctudo-taxa.asp.
Tubar�es - Esses peixes cartilaginosos s�o vistos em diversos locais. Das 350 esp�cies existentes no mundo, 14 ocorrem em Noronha.
O mais comum � o lambaru, ou tubar�o-lixa. Ali, tamb�m vivem esp�cies como bico-fino, martelo, tigre, lim�o, galha-preta e cabe�a-de-cesto, que, apesar de temidos, nunca atacaram banhistas.
Unesco - Em 2001, a entidade incluiu o arquip�lago de Fernando de Noronha na lista de patrim�nios da humanidade
Vegeta��o - A aridez e os desmatamentos que impediam que os presos se escondessem mudaram a cobertura vegetal da ilha. Ainda assim, restaram algumas esp�cies, caso das gameleiras, do mulungu e da burra-leiteira, cuja seiva pode queimar. O flamboai� tamb�m � encontrado. As trepadeiras jitiranas cobrem vastas �reas. Cactus xique-xique, comuns no Nordeste, tamb�m s�o vistos.
Vila dos Rem�dios - Aglomerado urbano local, esse s�tio hist�rico re�ne pr�dios pioneiros, como a igreja da Vila dos Rem�dios, de 1722. Perto dali, o pal�cio S�o Miguel, erguido sobre as ru�nas de onde funcionou a diretoria do extinto pres�dio, � sede da administra��o.
Vila Floresta Nova - Bairro bastante habitado, perto da Vila dos Rem�dios, teve origem na adminstra��o de Fernando C�sar Mesquita, que instalou 50 casas pr�-fabricadas -muitas viraram pousadas.
Xar�u - �nico a�ude, fornece �gua � ilha juntamente com a chuva, os po�os artesianos e a esta��o de dessaliniza��o do Boldr�.
Zarpar - No norte, o porto, na ba�a de Santo Ant�nio, fervilha com miniag�ncias de turismo que disputam turistas, especialmente os do navio Pacific. Antes, barcos aportavam na praia do Cachorro.
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